Feiticeiro decide se entregar a Jesus
Ele também abriu oito templos na sua aldeia: “Pelo poder e a graça de Deus”
Segundo dados recolhidos da Notas Gospel, um homem que largou o animismo e a prática de feitiçaria da Aldeia de Itutang, situado em Papua Nova Guiné, na Oceania, relata que sua vida teve um enorme processo de transformação depois de ser evangelizado, pastoreado e discipulado por missionários que realizaram uma ministração de uma série de estudos bíblicos ainda no seu povoado.
Anton Egamankon relatou num depoimento coletado por meio do ministério internacional ‘Ethnos360’, que quando ele tomou a decisão de se entregar a Jesus, ainda quando era jovem e recém-casado, sua vida já era marcada por um sofrimento e tormento dos espíritos que ele até então adorava nos seus rituais e oferendas, na expectativa de fugir da ira deles.
“Em 2006 eu era um animista. Não conhecia outra vida. Eu era jovem e recém-casado. A estação das chuvas havia começado e o solo finalmente ficou bom o suficiente para plantar nossos alimentos básicos, como o inhame. Eu olhava para os montes de sementes de ervas recém-plantadas, e me perguntava se fizemos os rituais certos, se dissemos as palavras certas, se comemos os alimentos certos”, disse.
“Eu sou do clã do Coco e os espíritos desses clãs, como todos os outros, são seres inconstantes e cruéis que, segundo a crença popular, privam os povos da comida e da chuva ou ferem nossos corpos com enfermidades e dor quando são devidamente adorados pelos aldeões. Os espíritos dariam uma boa colheita naquele ano ao nosso clã? Nunca poderíamos saber com certeza. Acabamos por esperar para ver o que a vida – e nossas plantações – nos trariam”, falou ainda.
Egamankon afirmou que acreditava que ele era “ocupado demais” nas suas tentativas, dia após dia, de sobreviver, enfrentando uma luta na lavoura pelo sustento da sua família e isso gerava a ausência de uma refelxão acerca da possível existência de um Deus soberano e onipotente, como tinha escutado da boca de certos missiários antes, os quais haviam passado pela sua tribo. “Nunca pensei em um Deus que fosse onipotente ou no meu próprio futuro, nunca pensei em meu próprio espírito. A luta pela sobrevivência diária consumia todos os meus esforços mentais e físicos. Eu definitivamente nunca pensei em meu pecado. Isso parecia completamente inútil. Já t´nhamos muitas preocupações reais”, relatou.
Quase uma década se passou desde que Anton ouviu a mensagem do Evangelho na sua primeira vez e, atualmente, ele comemora o fato de ser um instrumento nas mãos de Deus a fim do crescimento da Igreja na sua tribo.